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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Cerca de 8 milhões de bactérias são compartilhadas por segundo durante um beijo

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Créditos: milanmarkovic78 / Fotolia
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De acordo com uma pesquisa publicada recentemente no jornal Microbiome, em média 8 milhões de bactérias são transmitidas por segundo em um beijo. Isso significa que aproximadamente 80 milhões são transmitidas a cada 10 segundos, 480 milhões a cada minuto e 14,4 bilhões a cada meia-hora. É isso mesmo: aquele beijo bem romântico e demorado que você deu naquela pessoa especial fez com que vocês compartilhassem uma gama de microrganismos.
O estudo também achou que parceiros que se beijam por ao menos nove vezes por dia compartilham populações de bactérias orais semelhantes. Essa é a parte visualmente boa: você tem mais uma cantada para dar para o seu(sua) namorado(a)
O ecossistema de mais de 100 trilhões de microrganismos que vivem em nossos corpos – o microbioma – é essencial para a digestão de comidas, a síntese de nutrientes e a prevenção de doenças. Ele é determinado pela genética, pela dieta e pela idade, mas também pode ser determinada por indivíduos que interagem. Com a boca servindo de abrigo para 700 variedades de bactérias, o seu microbiota parece ser influenciado também por aqueles mais próximos de nós.
Pesquisadores do Micropia e do TNO, na Holanda, estudaram 21 casais, pedindo-os para responder aos questionários sobre os seus comportamentos durante o beijo, incluindo a frequência estimada do tempo de cada beijo íntimo. Então, eles pegaram amostras para investigar a composição de seus microbiotas bucais na língua e na saliva.
Os resultados indicaram que quando os casais se beijam intimamente em uma frequência relativamente alta, os seus microbiotas bucais se tornam similares.
Em geral, foi encontrado que ao menos nove beijos íntimos por dia guiam os casais a compartilharem significativamente microrganismos de suas bocas.
O autor líder Remco Kort, do departamento de Microbiologia e Sistemas Biológicos do TNO e conselheiro do museu Micropia de micróbios disse: “Beijos íntimos envolvem um enorme contato salivar e de línguas e parece tem um comportamento único aos humanos, estando presente em mais de 90% das culturas conhecidas. Curiosamente, as explicações atuais para a função do beijo íntimo para humanos incluem a execução de um papel fundamental na constituição da cavidade oral, embora que, para o nosso conhecimento, os efeitos exatos do beijo íntimo no microbiota oral nunca tenham sido estudados antes. Nós queríamos achar até que ponto um casal compartilha as suas microbiotas bucais e concluiu-se que quanto mais beijos um casal dá, maior é a semelhança de seus microbiotas”.
Em um experimento controlado de beijos (what?) para quantificar a transferência de bactérias, um membro de cada casal tomou uma bebida probiótica contendo variedades específicas de bactérias, incluindo Lactobacillus e Bifidobacteria. Depois de um beijo íntimo, os pesquisadores encontraram que a quantidade de bactérias probióticas na saliva do receptor triplicou e calcularam que, no total, 80 milhões de bactérias teriam sido transmitidas durante um beijo de 10 segundos.
O estudo também sugere um importante papel para outros mecanismos de seleção da microbiota bucal, resultante de um estilo de vida comum, alimentação saudável e hábitos higiênicos e isso é feito em especial para a microbiota da língua. Os pesquisadores encontraram que enquanto o microbiota da língua era mais semelhante entre parceiros do que em indivíduos que não se relacionavam, a sua similaridade não muda com beijos mais frequentes, em contraste com os achados no microbiota da saliva.
Ao comentar os resultados dos questionários dos beijos (citados anteriormente), os pesquisadores disseram que uma descoberta interessante, porém separada da pesquisa principal, foi a de que 74% dos homens relataram frequências de beijos íntimos maiores que as suas mulheres. Isso foi concluído a partir da média de que os homens disseram estar envolvidos em 10 beijos íntimos por dia, enquanto as mulheres disseram que se envolviam em apenas 5. (Para mim, a parte mais estranha é ficar contando o número de beijos que eles deram).
Para calcular o número de bactérias transferidas durante um beijo, os autores se basearam em valores médios de transferência e uma série de suposições relacionadas à superfície de contato de um beijo e o valor médio do volume salivar.

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